Repelente: saiba a recomendação e o tempo de proteção de cada um
Médica alergista da Unimed Araxá ressalta que o produto é importante na proteção de picadas e de doenças
O repelente é um item essencial na bolsa dos brasileiros, principalmente daqueles alérgicos a picadas de insetos. Além disso, se torna igualmente importante para proteger a saúde em tempos de Zika vírus e dengue.
Segundo a médica alergista e imunologista da Unimed Araxá, Larissa Ribeiro, existem muitas opções no mercado. “Muitas vezes ficamos confusos na hora de comprar. Basicamente, são três os tipos principais à venda: os que contêm os ativos DEET repelente, Icaridina e o IR3535”, explica.
Repelente com DEET: o tipo mais comum
Os repelentes com “DEET” são bastante eficazes e o tempo de proteção depende da concentração do ativo no produto: geralmente, são encontrados repelentes com 5% a 15%, que é o máximo indicado pela Anvisa. Com 5% de concentração, o DEET consegue proteger a pele durante 2 horas. Um detalhe importante sobre os repelentes com DEET é que eles podem ser aplicados até três vezes ao dia.
Ex: Xô inseto, Moskitoff, Repelex
Repelentes com Icaridina: proteção de longa duração contra mosquitos
A Icaridina é um ativo de alta proteção contra os insetos e costuma aparecer nos repelentes em uma concentração de 20% a 25%. Essa quantidade garante uma proteção de cerca de 10 a 12 horas e, por isso, o item não precisa de tantas reaplicações ao longo do dia. Para quem tem a pele sensível ou histórico de alergias, a dica é consultar um dermatologista para conferir o uso da Icaridina no corpo.
Ex: Exposis, Off baby, Sbp baby
Repelentes com IR3535: vantajoso para pessoas sensíveis
Os repelentes com IR3535 têm menos riscos de alergias e intoxicação e o ativo costuma aparecer em uma concentração bem baixa – o que é vantajoso para pessoas sensíveis e com histórico de alergias e intoxicação. Esse tipo de repelente costuma proteger por até duas horas e, por isso, precisa de reaplicações ao longo do dia.
Independentemente do tipo de repelente, a orientação da médica é não aplicar próximo aos olhos e nas mãos, pelo risco de levá-las ao rosto e boca. “É preciso lembrar ainda de reaplicar, seguindo o tempo e recomendação do produto. Temos repelentes seguros para bebês acima de 2 meses, crianças, adultos, gestantes e idosos”, explica Dra. Larissa.
Atualmente os repelentes são encontrados na forma de gel, loção, creme, spray e até lenço umedecido. “Com tantos produtos seguros e tantas formas de apresentação, não há desculpas para o não uso! É importante prevenir as picadas e, consequentemente, as alergias e doenças causadas pelos insetos”, diz.
